Casal amigo, cineasta e fotógrafo, conseguiram esse terreno ao pé do Morro do Vidigal no Rio de Janeiro, com a intenção de manter os muros da pedra original da antiga casa ali.
O Rio de Janeiro sempre foi um lugar ligado a uma parte enorme da minha vida, todo o tempo um encanto, desafio e aprendizado, onde sempre sonhei fazer um desenho de lugar nesta cidade de sabedoria e sapiência infindas.
No terreno, os patamares já estavam quase todos estabelecidos, e bem, assim o desenho da casa teve que entrar delicadamente ali.
O casal precisava de um estúdio, colocado mais próximo da rua, no 1º dos patamares, conformado de tal modo que acomodasse a diferença de ângulo da rua com a ortogonalidade necessária para construção da casa numa condição complicada para isso, bem acima do nível da rua.
Outra condição interessante era uma enorme pedra delimitando o patamar principal, o que suscitou que a distribuição dos ambientes desse térreo ligasse a paisagem do mar a esse recanto rochoso.