pousada ilha do araújo / 2002 / Paraty, SP

Pôla Pazzanese

Estares num lugar

Outro estudo de pousada com casas de veraneio associadas, ideia cultivada por um amigo – o mesmo do estudo de pousada anterior – que conhecia muito a região, percebendo o potencial desse tipo de desenvolvimento em Paraty.

Aqui, o local era de complicado acesso por, e ao mar, com um costado de pedras que sugeria, literal e literariamente, uma outra abordagem de aproximação da questão:

Um receptivo de hospedagem, lazer e abrigo, para barcos, pessoas e até helicópteros, o mais confortável possível, buscando preservar o máximo das suas qualidades ambientais únicas.

Definimos então que o receptivo de lazer seria tratado como um pequeno clube náutico, com infraestrutura para tal, com lazer predominantemente aquático e a parte social capaz de receber, confortar e ambientar os moradores, hóspedes ou clientes num clima descontraído e aconchegante, mas com a simplicidade e eficiência que tais serviços precisavam em uma ilha, ainda que bem próxima à costa.

Assim organizamos essa entrada e complementos separando o restante da ocupação do terreno, para que permitisse tanto pequenos chalés qto casas de veraneio, desenhadas ambas para serem feitas com pedras locais e materiais transportáveis e montáveis em obra e ligados por acessos que permitissem trânsito para o transporte de pessoas, cargas, manutenção etc., em carros elétricos como os usados em campos de golfe, dado que a declividade do terreno, mesmo com acessos a respeitando, solicitava esse tipo de solução para agilizar estes serviços.

Assim, tanto edifício principal, qto chalés e casas partiam de um mesmo princípio técnico mas seguiam com soluções ajustadas a cada circunstância específica e do conjunto como um todo.

– ouvindo joão bosco, várias.